Nos Subsídios Doutrinais
da CNBB,(§ 25 e ss) lê-se : “A expressão Novas Comunidades,
embora recente, tem se difundido largamente, para referir-se a uma forma
associativa, em grande parte nova na Igreja, diferenciando-se das comunidades paroquiais,
das comunidades eclesiais
de base e das comunidades
religiosas, bem como dos demais movimentos eclesiais.
As Novas Comunidades
surgem como agregação de fiéis, por iniciativa própria dos leigos ou, em alguns
casos, por iniciativa de algum sacerdote dirigida por leigos”...
Surgem, geralmente, a
partir dos grupos de oração da Renovação Carismática Católica. A tendência que
se verifica é a dos grupos de oração se unirem em pequenas comunidades com sede
própria, estatutos ou regras de vida, carisma próprio, registro civil da
entidade, com coordenação independente da RCC e da paróquia, com a assistência
de algum padre, que geralmente não é o pároco.
A espiritualidade de
grande parte delas se baseia na espiritualidade da Renovação Carismática
Católica, enfatizando a experiência pessoal de Deus, a oração, o dom das
línguas, a cura e a libertação pessoal, o uso da Bíblia. A veneração a alguns
santos está ligada ao carisma da comunidade e se verifica como base no seu
método de evangelização e serviços.
Esta espiritualidade,
própria do carisma, dá forte identidade aos seus membros, que utilizam símbolos
conhecidos (crucifixo, medalhas, tau, cordões, figuras de Jesus ou Maria,
vestimentas, logomarca da comunidade, etc) para se personalizarem.
Cada uma delas, com seus
próprios fundadores, tem assumido trabalho de evangelização (através de
reuniões de oração, cursos de formação, catequese, missas) com objetivo da
conversão através de uma experiência pessoal de fé, além de se dedicarem a obras caritativas
e assistenciais.
Essas comunidades existem
sob duas formas : de vida (residem juntos) e de aliança
(constituída por pessoas que não residem juntas, mas estão sujeitas às regras
de vida e compromissos que o carisma exige). Ambas têm como objetivo, a
consagração de seus membros, ao carisma que lhes é próprio.
Para chegar à consagração,
os membros passam por intenso programa de formação espiritual e doutrinário,
nada tendo a ver com consagração de vida religiosa. É algo totalmente novo na
Igreja, que ainda não dispõe de definição canônica própria para as Novas Comunidades.
As Novas Comunidades não se definem por território, não tendo, pois, ligação com a paróquia; respeitam-na e entram em comunhão com ela, através da inserção de suas experiências, se estas se encontrarem nas cercanias ; têm vida própria , mas estão sujeitas diretamente ao Bispo local, pois para refletir sua eclesialidade, exige-se “que se tenha atitude de abertura, respeito e obediência ao respectivo bispo, traduzida concretamente pela acolhida de suas orientações e eventuais correções”.
As Novas Comunidades não se definem por território, não tendo, pois, ligação com a paróquia; respeitam-na e entram em comunhão com ela, através da inserção de suas experiências, se estas se encontrarem nas cercanias ; têm vida própria , mas estão sujeitas diretamente ao Bispo local, pois para refletir sua eclesialidade, exige-se “que se tenha atitude de abertura, respeito e obediência ao respectivo bispo, traduzida concretamente pela acolhida de suas orientações e eventuais correções”.
“A sustentação econômica
das Novas Comunidades se dá através do dízimo e de doações e a administração
dos bens costuma restringir-se ao âmbito interno da comunidade, sem prestação
de contas, contribuição ou ligação com a Igreja particular”.
(Textos extraídos do fascículo n º 3 da CNBB : “Igreja Particular, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades”)
(Textos extraídos do fascículo n º 3 da CNBB : “Igreja Particular, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades”)
Em 30/05/1998, em Roma, o Papa João Paulo II, na Vigília de Pentecostes comparou o surgimento das Novas Comunidades e Movimentos , a “uma primavera da Igreja suscitada pela força renovadora do Espírito”.
Em 03/06/2006, na
Praça São Pedro (Roma), o Papa Bento XVI , também na vigília de
Pentecostes, termina sua homilia com a seguinte oração:
“Portanto oremos a Deus Pai, por meio
de Nosso Senhor Jesus Cristo, na graça do Espírito Santo, a fim de que a
celebração da solenidade do Pentecostes seja como um fogo ardente e um vento
impetuoso para a vida cristã e para a missão de toda a Igreja”. Deposito as
intenções dos vossos Movimentos e das vossas Comunidades no Coração da
Santíssima Virgem Maria, presente no Cenáculo juntamente com os Apóstolos; que
ela suplique a realização concreta das mesmas. Sobre vós, invoco a efusão dos
dons do Espírito, a fim de que nesta época consiga realizar-se a experiência de
um renovado Pentecostes. Amém!
“As Novas Comunidades , por não estarem restritas ao âmbito paroquial; podem e devem ir aos confins da terra para levar e proclamar a Palavra de Deus ; basta que estejam bem estruturadas…exemplos bem conhecidos de comunidades que se encontram nesse patamar de desenvolvimento são o da Comunidade Shalom (de Fortaleza) e da Canção Nova (Cachoeira Paulista-SP), que além das inúmeras casas aqui no Brasil, já abriram casas de missão em outros países.”(“Novas Comunidades-uma resposta providencial do Espírito Santo”)
Comunidade é
dom do Espírito (Vida fraterna § 8); nasce, pois, do coração de Deus.
“Para entrar e fazer parte
de tal comunidade faz-se necessária a graça particular de uma vocação,
de um chamado de Deus”. (Vida Fraterna § 2c)
Convite para ser membro da
Comunidade Vida Nova
Se você
quiser ser um membro da Comunidade Vida Nova, é preciso ter um contato
mais próximo com nossa obra, participando do nosso Apostolado : Grupos
de Oração, os diversos eventos promovidos pela comunidade , as
celebrações que acontecem em nossas casas, além do nosso site que busca
proporcionar formação e informação atualizada de tudo que está acontecendo na
Comunidade, no Brasil e no mundo.
Maiores
Informações: vocacional@comunidadevidanova.com
José
Eduardo A. Caetano
Formador
do Vocacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário! Deus abençoe!