
Os jovens pertencem a uma família, uma pátria, uma cultura, uma fé. Eles têm uma pertença, não devemos isolá-los, pois eles, verdadeiramente, são o futuro de um povo, porque têm força, são jovens, irão adiante. Mas não somente eles; também os idosos são o futuro de um povo. Um povo que vai em frente com ambos: com os jovens e com os idosos.
Penso – prosseguiu – que nós cometemos uma injustiça com os idosos, porque eles jamais deixaram de nos dar a sabedoria deles, a sabedoria da história, da pátria, a sabedoria da família; e disto nós precisamos. Por isso digo que eu vou encontrar os jovens, mas no tecido social, principalmente os idosos.
É verdade que a crise mundial não faz coisas boas com os jovens. Li, na semana passada, o percentual dos jovens sem trabalho. Pensem que corremos o risco de ter uma geração que não teve trabalho, e do trabalho vem a dignidade da pessoa. Os jovens, neste momento, estão em crise. Nós – disse o Papa – estamos habituados a esta cultura do descartável; com os idosos se faz isso demasiadamente. Mas também agora, com tantos jovens sem trabalho, também a eles chega a cultura do descartável. Devemos acabar com este hábito de descartar! Não! Cultura da inclusão, cultura do encontro, fazer um esforço para levar todos à sociedade! É este um pouco o sentido – disse Papa Francisco – que eu quero dar a esta visita aos jovens.
Enfim, o Papa agradeceu aos jornalistas pedindo-lhes ajuda nesta viagem pelo bem da sociedade, o bem dos jovens e dos idosos. E brincando com jornalistas concluiu: permaneço como o profeta Daniel, um pouco triste, porque vi que os leões não eram tão ferozes! Muito obrigado, muito obrigado. Um abraço a todos! Obrigado!
Os jovens são o futuro, não podemos criar uma geração sem trabalho. Assim disse o Papa no voo rumo ao Rio.
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