
O estudo de um perito
da Universidade do Texas (Estados Unidos) demonstrou que as crianças criadas por casais homossexuais
enfrentam maiores dificuldades quando se tornam adultos, que aqueles criados
por uma famíliaestável constituída
por um homem e uma mulher.
O autor do trabalho
científico, Mark Regnerus, disse ao grupo ACI, no dia 12 de junho, que a sua
pesquisa revela "diferenças estatísticas significativas entre adultos que
foram criados na sua infância com uma mãe que teve uma relação homossexual e
aqueles que disseram que sua mãe e seu pai biológico estavam, e ainda estão,
casados".
O estudo do Regnerus,
que mediu as diferenças em 40 indicadores sociais e pessoais entre 3.000
americanos de idades entre 18 e 39 anos, criados em oito tipos diferentes de
lares, foi publicado na edição de julho da revista Social Science Research.
De acordo com o
documento, as crianças criadas em lares homossexuais têm em média níveis mais
baixos de ingressos econômicos quando são adultos, e padecem mais problemas de
saúde física e mental, assim como maior instabilidade em suas relações de
casal.
O estudo revelou que
os menores criados neste tipo de ambiente mostraram maiores níveis de
desemprego, tabaquismo, necessidade de assistência pública e participação em
crimes.
Para Regnerus, a
instabilidade no lar é "uma marca" entre os lares cujos pais
estiveram envolvidos em relações sentimentais homossexuais, já seja que esses
lares estivessem "dirigidos por uma mãe ou um pai".
As descobertas do
cientista americano desafiam, entre outros, à informação difundida em 2005 pela
Associação Americana de Psicologia, que assegurou que "nenhum estudo
descobriu que crianças de pais gays ou lésbicas sejam desfavorecidos em nenhum
aspecto significativo com respeito a crianças de pais heterossexuais".
Segundo Regnerus,
alguns destes influentes estudos foram feitos em poucas ou não representativas
mostras de população, enfocando-se em casais homossexuais brancos, com alto
nível de educação, para obter conclusões gerais sobre paternidade homossexual.
"A
maioria das conclusões sobre paternidade homossexual foram obtidas de pequenas
e convenientes mostras e ao azar", disse Regnerus num comunicado publicado
pela Universidade do Texas, no dia 11 de junho.
Regnerus
disse que "os resultados desse enfoque levaram frequentemente aos
estudiosos da família a concluir que não há diferenças entre crianças criadas
em lares homossexuais e aquelas criadas em outros tipos de famílias. Mas esses
estudos anteriores esconderam inadvertidamente a real diversidade entre as
experiências de pais gays e lésbicas nos Estados Unidos".
O
pesquisador disse ao grupo ACI que ele enfocou o projeto "sem ter ideia
sobre as coisas que revelariam os dados".
Sobre
a análise, Regnerus disse que "revelou uma instabilidade muito maior nos
lares com pais que tiveram relações homossexuais".
Ao
anunciar seu estudo, no último dia 10 de junho, Regnerus disse que a sua
descoberta mais significativa "é, sem dúvida, que as crianças se mostram
mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com
o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até
a atualidade".
O
sociólogo reconheceu que seu estudo já agitou uma "intensa e
frequente" crítica, que ele considera como "desproporcionada em
relação às limitações do estudo".
O
documento foi atacado pelo Family Equality Council, Human Rights Campaign,
Freedom to Marry, e a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação.
Regnerus
descreveu o ataque como "desafortunado" que seu próprio estudo
"é de alta qualidade e está sendo difamado".
O
perito assinalou finalmente que seus resultados devem simplesmente sujeitar-se
às normas da "ciência normal", que "exibe desacordos entre os
pesquisadores a respeito de como medir isto ou aquilo".
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