
O Papa Bento XVI retomou esta quarta-feira, dia 05,
as Audiências Gerais no Vaticano, já que as últimas foram realizadas em Castel
Gandolfo, onde se encontra sua residência de verão.
Na Sala Paulo VI, o Pontífice prosseguiu suas catequeses sobre a “escola de oração”, comentando o Livro do Apocalipse, o último do Novo Testamento. “Um Livro difícil, mas que contém uma grande riqueza”, disse o Papa.
Um leitor apresenta à assembléia uma mensagem confiada pelo Senhor ao Evangelista João. O leitor e a assembléia constituem, por assim dizer, os dois protagonistas do desenvolvimento do livro; deles, já no início, se diz: “Feliz o leitor e os ouvintes das palavras desta profecia, se observarem o que nela está escritos, pois o Tempo está próximo”.
Do diálogo constante entre eles, brota uma sinfonia de oração, que se desenvolve com grande variedade de formas até a conclusão. “Ouvindo o leitor que apresenta a mensagem, ouvindo e observando a assembléia que reage, a oração deles se torna a nossa”, explicou Bento XVI.
O Apocalipse nos apresenta uma comunidade reunida em oração, porque é justamente na oração que sentimos de modo sempre mais crescente a presença de Jesus conosco. Quanto mais e melhor rezarmos com constância, com intensidade, mais nos parecemos com Ele, e Ele entrará realmente na nossa vida, doando alegria e paz. E quanto mais conhecermos, amarmos e seguirmos Jesus, mais sentiremos a necessidade de nos deter em oração com Ele, recebendo serenidade, esperança e força na nossa vida.
Ao final da catequese, o Papa fez um resumo em várias línguas. Em português, disse :
“Queridos irmãos e irmãs, no âmbito da
«escola de oração», que vos tenho vindo a propor, quero hoje falar da oração no
Apocalipse, o último livro do Novo Testamento. Na primeira parte deste livro,
vemos a oração viva e palpitante da assembleia cristã reunida no domingo, «no
dia do Senhor». Envolvida pelo amor do Senhor, a assembleia sente-se livre dos
laços do pecado e proclama-se como «reino» de Jesus Cristo: isto é, pertence só
a Ele. Reconhece a grande missão, recebida no Baptismo, de levar ao mundo a
presença de Deus. Conclui esta sua celebração de louvor, fixando o olhar
diretamente em Jesus e, com entusiasmo crescente, reconhece que Ele detém a
glória e o poder para salvar a humanidade. O «amém» final conclui o hino de
louvor a Cristo Senhor. Tudo isto nos ensina que a nossa oração, feita muitas
vezes só de pedidos, deve, pelo contrário, ser sobretudo louvor a Deus pelo seu
amor, pelo dom de Jesus Cristo, que nos trouxe força, esperança e salvação.
Amados fiéis brasileiros de Nossa Senhora das Dores e de São Bento e São Paulo, a graça e a paz de Jesus Cristo para todos vós e demais peregrinos de língua portuguesa. Quanto mais e melhor souberdes rezar, tanto mais sereis parecidos com o Senhor e Ele entrará verdadeiramente na vossa vida. É na oração que melhor podereis dar conta desta presença de Jesus em vós, recebendo serenidade, esperança e força na vossa vida. Tudo isto vos desejo, com a minha Bênção”.
Amados fiéis brasileiros de Nossa Senhora das Dores e de São Bento e São Paulo, a graça e a paz de Jesus Cristo para todos vós e demais peregrinos de língua portuguesa. Quanto mais e melhor souberdes rezar, tanto mais sereis parecidos com o Senhor e Ele entrará verdadeiramente na vossa vida. É na oração que melhor podereis dar conta desta presença de Jesus em vós, recebendo serenidade, esperança e força na vossa vida. Tudo isto vos desejo, com a minha Bênção”.
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por
Rádio Vaticano
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