
Em um recente artigo denunciando “a pressão para
que o aborto seja legalizado no Brasil”, Dom Benedito Beni dos Santos,
bispo diocesano de Lorena (SP) argumenta que nas últimas manobras para aprovar
esta prática anti-vida no país o governo brasileiro vem usando o “atalho” do Poder
Executivo, como ocorreu no caso da ADPF 54 no qual o STF despenalizou o aborto
de fetos com anencefalia e como está fazendo neste momento através do
ministério da saúde, que prepara uma norma técnica que instruiria e forneceria
serviços abortivos às mulheres que o solicitem.
O prelado inicia seu artigo recordando: “nosso
povo brasileiro é defensor da vida”.
“Entretanto – afirma- podemos “constatar” a
“pressão para que o aborto seja legalizado no Brasil”.
“Recordamos que, em Abril deste ano, o Supremo
Tribunal Federal julgou constitucional o aborto de crianças portadores de meroanencefalia.
Esse, infelizmente, foi o marco no Brasil para o
aborto eugênico. Uma vez que, no Poder Judiciário, não existe participação
direta do povo, todos pudemos acompanhar, atônitos, os mais inacreditáveis
pareceres dos Ministros do STF ao aborto”, afirmou Dom Beni.
O bispo de Lorena denuncia a estratégia da
“promoção da prática do aborto através do Poder Executivo” e critica o
Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães que em entrevista aos meios
de comunicação afirmou que este órgão do governo se prepara para lançar uma
Norma Técnica para o oferecer “Aborto Seguro”, sob o eufemismo de política de
“redução de danos”.
Dom Benedito recorda os três “pilares” desta
estratégia:
- a criação de centros de aconselhamento à gestante sobre como interromper a gravidez indesejada.
- a criação de centros de aconselhamento à gestante sobre como interromper a gravidez indesejada.
- a venda de abortivos nas farmácias conveniadas ao SUS
- a produção de uma cartilha sobre como se utiliza estas drogas e se termina o processo de aborto iniciado pelo seu uso.
O bispo critica ainda a atitude da Ministra
Eleonora Menicucci que afirmou em entrevista que “não seria crime explicar a
uma mulher como fazer o aborto em si mesmo: crime seria fazer o aborto nela”.
Diante destes fatos urgentes e gravíssimos, Dom
Beni pede aos homens e mulheres de sua diocese que “se façam ouvir”.
“Em uma democracia, o poder é exercido pelo povo e em nome do povo. Manifestem-se junto ao Ministério de Saúde dizendo que esta medida fere a consciência e os reais anseios da população brasileira”.
“Em uma democracia, o poder é exercido pelo povo e em nome do povo. Manifestem-se junto ao Ministério de Saúde dizendo que esta medida fere a consciência e os reais anseios da população brasileira”.
“Dirijam-se também à Presidência da República
através de telefones e endereços eletrônicos disponíveis no site do Governo
Federal. Digam que a Presidente precisa honrar sua promessa eleitoral de não
avançar na promoção do aborto durante seu governo”, exortou.
O apelo de Dom Benedito Beni, vem a unir-se ao
pedido e críticas de outros dez prelados brasileiros que recentemente se
pronunciaram contra a promoção da agenda anti-vida e anti-família que vem sendo imposta no Brasil sem a participação dos
representantes do povo.
Os outros bispos que alçaram suas vozes contra o abortismo do atual governo
brasileiro foram:
Dom Simão, bispo de Assis (SP), Dom Henrique
Soares da Costa, auxiliar de Aracaju (SE), Dom Antonio Carlos Keller, bispo de
Federico Westphallen (RS), Dom Antonio Augusto Dias Duarte, auxiliar do Rio de
Janeiro (RJ), Dom Eduardo Benes, Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Aldo Pagotto,
Arcebispo da Paraíba (PB), Dom Ottorino Assolari, Bispo de Serrinha (BA), Dom
Caetano Ferrari, OFM, Bispo de Bauru (SP) e Dom Fernando Rifan, Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, em Campos (RJ).
Fonte: ACI Digital
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