quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Exaltação da Santa Cruz - 14 de Setembro


De acordo com a doutrina da nossa querida Igreja Católica, Jesus escolheu o caminho da Cruz para salvar a humanidade e manifestar o amor da Santíssima Trindade pelos homens. Com o objetivo de recordar a importância da cruz e venerá-la, a Igreja instituiu a festa da Exaltação da Santa Cruz, celebrada no dia 14 de setembro. 

Para os católicos, de forma especial para nós membros da Comunidade Vida Nova, que trás a dimensão do sacrifício em nosso Carisma, a cruz, como lugar do sacrifício de Cristo, é o princípio da salvação dos homens. Por isso, diz o Catecismo Católico, no parágrafo 617, a Igreja a venera professando nela sua esperança: "Salve, ó Cruz, única esperança".

Opondo-se ao que comumente se pensa, nós celebramos em Comunidade no dia 14 de Setembro para lembrar especialmente a glória da Cruz, muito mais que sua impressão de sofrimento e dor.

A Cruz é vista como a glória de Cristo. A sua glorificação começa na Cruz - sinal da nossa salvação. A cruz tem um profundo significado de obediência e fidelidade de Cristo ao projeto do Pai. Ele esvazia-se de Si e por amor entrega-se à humanidade. A Cruz é também esse grande sinal de entrega de amor que possibilitou a nossa salvação.

Nós devemos olhar para a Cruz, sobretudo, como sinal de esperança; nisto consiste o seu sentido.

Nós não usamos a cruz como amuleto, de forma supersticiosa, mas como sinal de nossa adesão ao dimensão do sacrifício que o consagrado precisa passar para configurar sua vida a Cristo por meio do Carisma Vida Nova.

A cruz é um sinal da presença salvífica de Deus na nossa vida, não um amuleto, mas sinal do compromisso que assumo com Cristo, de caminhar com ele. E, claro, sinal dessa redenção, dessa morte redentora de Cristo, desse madeiro que se tornou local da sua glória. Não podemos entender como amuleto de sorte, se eu não usar estou desprotegido, mas como sinal da minha adesão a Cristo. Somos convidados a perceber a cruz que carregamos no peito a partir dessa perspectiva.

Abraços fraternos,

José Eduardo A. Caetano

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