
O Ano da Fé proclamado pelo Papa Bento XVI foi
oficialmente apresentado no dia 21 de junho. Uma das ações anunciadas foi que a
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos aprovou o
formulário de uma Santa Missa especial pela Nova Evangelização.
Em sua intervenção sobre o
Ano da Fé, o presidente do
Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, disse que a
iniciativa é um sinal para que, em especial neste Ano, a transmissão da fé
aconteça na oração e na Eucaristia, que é a centralidade da vida cristã.
O padre Rivelino Nogueira, da diocese de Lorena
(SP), esteve em Roma durante a apresentação do Ano da Fé. Ele explicou que a
proposta do formulário para missa especial constitui uma peculiaridade para que
seja abordada a temática do Ano.
“Este formulário vai ser uma Missa própria com
a temática do Ano da Fé. São as orações presidenciais, prefácio, vigílias.
Temos que aguardar a Congregação do Culto Divino apresentá-lo”, explicou.
O sacerdote lembrou que Bento XVI, na Carta Apostólica
Porta Fidei, afirmou que a fé
deve ser "professada, celebrada, vivida e pregada" para poder ser
transmitida. “O melhor lugar para a transmissão da fé é uma comunidade nutrida
e transformada pela vida litúrgica e pela oração”, disse.
E a fé está diretamente ligada à liturgia.
Padre Rivelino destacou que a fé não é eficaz sem a liturgia e os sacramentos,
porque esta ausência implica na falta da graça que sustenta o testemunho dos
cristãos. Para ele, as celebrações e demais encontros são uma boa oportunidade
para introduzir os fiéis no Ano da Fé.
“Aqui está o ponto alto para todos os
sacerdotes aproveitarem bem o Ano da Fé, usando as celebrações, encontros,
retiros, catequeses para trabalhar nas suas comunidades. Cada diocese, com o
seu bispo diocesano, vai programar atividades, encontros, celebrações, a nível
de diocese”, enfatizou.
Padre Rivelino lembrou ainda a importância de
se redescobrir o mistério da Eucaristia, que é o grande centro da fé cristã. “O
próprio Ano da Fé vai ajudar os fiéis a professarem mais a fé, assumirem com
mais responsabilidade o seu Batismo, sua missionariedade, como discípulos,
missionários e evangelizadores, é esta a preocupação do Santo Padre”,
finalizou.
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