terça-feira, 27 de agosto de 2013

“Não há contradição entre a abordagem da verdadeira psicologia e a antropologia cristã.”

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Mariolina Ceriotti Migliarese (foto) trabalha na área de Neuropsiquiatria Infantil e atende em seu consultório particular como psicoterapeuta de adultos e casais.

Por muitos anos tem se ocupado da formação de pais e professores. Ela colabora com a revista Fogli, na qual mantém uma coluna mensal. Casada desde 1973, tem seis filhos entre 12 e 32 anos e duas netas.

É membro do Comitê Científico da fundação Happy Child com sede em Arese (MI), que trabalha para o estudo, pesquisa, promoção, implementação, suporte e gestão de iniciativas no âmbito do apoio para a família. Realiza seminários, reuniões e conferências em muitas cidades italianas e em centros culturais.

Publicou pelas edições ARES A família imperfeita. Como transformar ansiedade e problemas em desafios apaixonantes (2011), O par imperfeito. Como transformar os defeitos em ingredientes de Amor (2012) e em julho deste ano de 2013 Cara doutora... Respostas para as famílias imperfeitas.

ZENIT encontrou a Dra. Ceriotti Migliarese no Meeting de Rimini, onde apresentou o livro de Claudio Risé, O pai, a liberdade, dom, e conduziu um encontro no stand do Movimento pela Vida. De acordo com a psicoterapeuta, “não há contradição entre a abordagem da verdadeira psicologia e a antropologia cristã e é fácil “reconhecer que a antropologia cristã é o melhor modelo para a humanidade”.
“Por exemplo – explicou – sempre me impressionou a grande humanidade de João Paulo II. O Papa polaco é uma figura totalmente encarnada, aponto de tornar-se santo”. “Olhando para a história da humanidade – observou –eu sempre me perguntei qual ideologia, filosofia, cultura, religião tinha gerado tantas pessoas belas e santas. “Nesse sentido, o cristianismo prepara e executa o melhor resultado do ser humano”, frisou.

Para a psicologia, “o problema hoje é que muitos cristãos não conhecem bem a antropologia”. Por esta razão, “somos obrigados a entender o que levamos conosco e por isso devemos aprofundar bem os aspectos da antropologia”. No que diz respeito àqueles que querem mudar a identidade e a constituição da família natural, Ceriotti Migliarese explicou que “do ponto de vista da realidade há um ponto que não pode ser menosprezado, a identidade sexual.”

Existe um homem e uma mulher. O Gênesis fala de Deus que”homem e mulher os criou”. “É óbvio – explicou – que não é possível ser ambas as coisas, e que o ser humano é inerentemente limitado. Para alcançar as competências precisa do outro”. “Hoje – acrescentou – alguns querem negar que existe um limite que distingue os dois sexos e de maneira egoísta e onipotente pretendem se tornar criaturas de si mesmos. Esta forma de pensar está tentando apagar a beleza da diferença”.

“Nenhuma técnica sofisticada pode superar a beleza da unidade da procriação concebida entre homem e mulher. Se você quiser se tornar verdadeiramente humano precisa fortalecer-se em sua identidade sexual cuja beleza está em função da relação”. A realidade nos diz claramente que existem dois sexos distintos. A diferença cromossômica afeta todas as células e é funcional também à identidade psicológica.”A diferença é um valor- concluiu – e o conhecimento que adquirimos pode nos fornecer uma chance real de um melhor relacionamento entre homem e mulher.”

Fonte: Zenit

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