
Dom Alberto vê que as novas comunidades foram
suscitadas na Igreja pela ação do Espírito Santo
Durante esta
semana, a questão das novas comunidades foi um dos assuntos que esteve na pauta
de discussão dos bispos que participam da 51ª Assembleia Geral da CNBB em
Aparecida (SP). Esta é uma realidade que se faz cada vez mais presente na
Igreja no Brasil e no mundo.
O arcebispo
de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa, disse que os bispos começaram a
tratar a questão mais de perto nesta assembleia. "O que já é uma grande
novidade, porque o assunto entra agora de uma forma mais explícita”, disse.
O arcebispo
contou que acompanha de perto as novas comunidades e vê que elas foram
suscitadas na Igreja pela ação do Espírito Santo justamente para contribuir com
a nova evangelização. Ele citou como exemplo o trabalho realizado na Revista
dos 'Jovens Conectados', da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da
CNBB.
“Se a gente
observa essa revista dos Jovens Conectados na preparação da Jornada (JMJ), há
presença reconhecida e valorizada das comunidades novas como elemento de
evangelização da juventude. Para mim, isso é muito significativo e positivo,
porque já expressa que a Igreja no Brasil conta com as comunidades novas”.
Sobre as
orientações práticas para essas comunidades novas, Dom Alberto informou que
ainda não há nada concreto. O assunto debatido na Assembleia apenas manifestou
o desejo de que haja orientações de como os bispos devem acolher essas
comunidades novas e como podem orientá-las no exercício do seu próprio
ministério. “Carisma é Dom de Deus. O bispo não é o proprietário dos carismas,
mas cabe a ele um discernimento dos carismas”.
E sobre a atuação
dessas novas comunidades na paróquia, que é o âmbito destacado no tema central
da Assembleia deste ano ('Comunidade de comunidades: uma nova paróquia'), o
arcebispo de Belém explicou que essa atuação se dá de forma temática. “As
comunidades novas não atuam somente nas paróquias. A paróquia é uma organização
territorial da Igreja. Eu diria que as comunidades e movimentos entram na vida
pastoral de uma forma transversal, temática, segundo o carisma de cada uma
dessas comunidades, colocando-se à disposição dos bispos”.
Como
exemplo, Dom Alberto citou alguns trabalhos realizados em sua arquidiocese. Há
uma comunidade que, junto com o bispo auxiliar, assumiu o trabalho de
evangelização das 40 ilhas presentes na arquidiocese. Outras comunidades,
segundo ele, atuam diretamente em alguma paróquia. “Portanto, segundo o
carisma, há sempre um intercâmbio: carisma – realidade, carisma – paróquia,
carisma – diocese, sempre tudo isso mediado pelo ministério do bispo",
concluiu.
Fonte: Canção Nova
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