Em um artigo publicado pela rede de notícias CNN, que frequentemente
promove a ideologia e a agenda gay, três peritos em direito dos Estados
Unidos alertaram que reconhecer legalmente as uniões homossexuais e dar a
estas a categoria de matrimônio abre as portas a um “fenômeno de uniões
grupais (poliamorosas)”.
Os autores do artigo são Robert George, professor visitante na Escola
de Leis de Harvard e professor de jurisprudência na Universidade de
Princeton; o candidato ao PhD. de Princeton, Sherif Girgis; e William
Simon, da Heritage Foundation.
Os peritos asseguraram que o discurso a favor do mal chamado
“matrimônio” homossexual “esconde” um profundo erro do que é o
matrimônio.
“Se o matrimônio fosse simplesmente reconhecer os laços afetivos ou
de romance, então dois homens ou duas mulheres poderiam formar um
matrimônio, tal como podem fazê-lo um homem e uma mulher”, assinalaram.
Essa lógica, advertiram, abriria as portas ao “fenômeno cada vez maior das uniões grupais (‘poliamorosas’)”.
Entretanto, sublinharam os peritos em direito, “o matrimônio é muito
mais que o laço emocional com ‘sua pessoa número um’”, mas “assim como o
ato que faz o amor marital também faz nova vida, assim o matrimônio
mesmo é uma união em vários níveis, tanto corporal como emocional, que
seria completada pela procriação e pela vida familiar”.
“Isso é o que justifica suas normas distintivas –monogamia,
exclusividade, permanência– e o conceito da consumação marital através
das relações conjugais”, explicaram.
O governo se envolve no matrimônio não “por romantismo”, disseram,
mas porque “tem poderosas razões para assegurar-se de que, sempre que
for possível, as crianças tenham o benefício de ser criadas pela mãe e
pelo pai, cuja união deu-lhes a vida”.
Os juristas explicaram que embora “todos os seres humanos sejam
iguais em dignidade e devem ser iguais ante a lei”, esta igualdade “só
proíbe as distinções arbitrárias. E não há nada arbitrário em maximizar
as oportunidades de que as crianças conheçam o amor de seus pais
biológicos em um laço comprometido e exclusivo”.
“Uma cultura forte de matrimônio serve às crianças, às famílias e à
sociedade, estimulando o ideal de dar às crianças um pai e uma mãe”,
asseguraram.
Os peritos indicaram que se o matrimônio fosse somente um laço
emocional “que te importa muito”, “então além dos gostos personagens ou
das preferências subjetivas de um casal, não há razão inicial para que o
matrimônio seja comprometido à permanência”.
Tampouco haveria impedimento para que tal “matrimônio” seja
“sexualmente exclusivo mais que ‘aberto’. Ou limitado a duas esposas. Ou
orientado ao estilo de família formado por quem o pede”.
“Nesse caso, todos os argumentos para reconhecer o laço de dois
homens como marital –igualdade, desestigmatização, estender benefícios
econômicos- seria também aplicável a reconhecer trios românticos.
Rejeitar tal reconhecimento seria injusto –uma violação da igualdade- se
o compromisso apoiado na companhia emocional é o que faz um
matrimônio”, advertiram.
“Redefinir o matrimônio debilitaria, causando a erosão das suas
normas centrais, uma instituição que já foi maltratada pelo divórcio
generalizado, procriação fora do matrimônio e similares”, advertiram.
Os peritos remarcaram que as pessoas que acreditam que esta erosão
das normas centrais do matrimônio “será boa para as crianças, para as
famílias, e para a sociedade em geral, devem apoiar a ‘igualdade
matrimonial’. As pessoas que acreditam no contrário, não devem deixar-se
enganar pela retórica enganosa”.
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